“Uma infância sem livros não seria infância. Seria como ser trancada
fora do lugar encantado onde você pode ir e
encontrar o tipo
mais raro de alegria. “
Astrid Lindgren
A
literatura abre portas para o universo do conhecimento.
É na infância que se começa desenvolver a imaginação, emoções e
sentimentos de forma prazerosa e significativa.
Nessa
sequência as crianças participaram de algumas vivências divertidas, desde a
leitura das histórias, germinação dos feijões, desenho dos personagens e
confecção de um lindo cenário para as brincadeiras em sala.
Leitura: João e o pé de feijão
Era uma vez um menino chamado João que vivia com sua mãe, uma
pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade.
Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho acabou a comida e o
dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.
João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o
convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão. O homem disse:
- Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. João
acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes,
ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.
Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o
quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem
chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa.
João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e
quis vê-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo
e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Será o meu escravo. Mas o gigante não
pode saber, por isso, vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo.
O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia
escondido João num armário. O gigante rugiu:
- Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à
procura de uma criança que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e
respondeu para o gigante: - Este cheiro é da comida que irei servir. Sente-se à
mesa, meu senhor.
O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma
galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma
bela melodia. Então, o gigante adormeceu em poucos minutos.
Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do
armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha
cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.
Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João
correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de
feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao chão, gritou
para sua mãe, que o esperava: - Mamãe vá buscar um machado, tem um gigante
atrás de mim!
Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo.
Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa
toca para João e sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram
fome.
·
Desenvolvimento da oralidade e do
comportamento leitor
Pintura da caixa para
confecção do castelo
·
-Uso de suportes variados
(caixa de papelão)
Germinação: feijão
Leitura:
·
Observar as fases do nascimento e
desenvolvimento do feijão. Aprofundar o olhar sobre o experimento e desenvolver
a postura e o procedimento científico. Ao plantar as sementes de feijão cria-se a
oportunidade da criança observar e acompanhar a germinação e o desenvolvimento,
facilitando a caracterização de um ser vivo.
Desenho
dos personagens
Leitura
Recorte
e colagem
“Cada criança em suas
brincadeiras comporta-se como um poeta, enquanto cria seu próprio mundo ou
dizendo melhor, enquanto transpõe elementos formadores de seu mundo para uma
nova ordem, mais agradável e conveniente para ela. “
Freud
apud KISHIMOTO (2003, p.57).