segunda-feira, 21 de agosto de 2017

João e pé de feijão - Sequência didática – MG II A professora Jani


“Uma infância sem livros não seria infância. Seria como ser trancada fora do lugar encantado onde você pode ir e 
encontrar o tipo
 mais raro de alegria. “
Astrid Lindgren



A literatura abre portas para o universo do conhecimento.

É na infância que  se começa  desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.

Nessa sequência as crianças participaram de algumas vivências divertidas, desde a leitura das histórias, germinação dos feijões, desenho dos personagens e confecção de um lindo cenário para as brincadeiras em sala.


Leitura: João e o pé de feijão
Era uma vez um menino chamado João que vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade.
Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.
João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão. O homem disse:
- Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.
Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa.
João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Será o meu escravo. Mas o gigante não pode saber, por isso, vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo.
O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia escondido João num armário. O gigante rugiu:
- Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à procura de uma criança que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e respondeu para o gigante: - Este cheiro é da comida que irei servir. Sente-se à mesa, meu senhor.
O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Então, o gigante adormeceu em poucos minutos.
Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.
Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao chão, gritou para sua mãe, que o esperava: - Mamãe vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim!
Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa toca para João e sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome.
·        Desenvolvimento da oralidade e do comportamento leitor

Pintura da caixa para confecção do castelo
·        -Uso de suportes variados (caixa de papelão)


Germinação: feijão  


 Leitura:
   

·        Observar as fases do nascimento e desenvolvimento do feijão.  Aprofundar o olhar sobre o experimento e desenvolver a postura e o  procedimento científico. Ao plantar as sementes de feijão cria-se a oportunidade da criança observar e acompanhar a germinação e o desenvolvimento, facilitando a caracterização de um ser vivo.



Desenho dos personagens




Leitura

Recorte e colagem



“Cada criança em suas brincadeiras comporta-se como um poeta, enquanto cria seu próprio mundo ou dizendo melhor, enquanto transpõe elementos formadores de seu mundo para uma nova ordem, mais agradável e conveniente para ela. “

Freud apud KISHIMOTO (2003, p.57).