terça-feira, 2 de agosto de 2016


Para acessar o cardápio do mês de agosto, clique no link abaixo.

https://drive.google.com/file/d/0B0jEUdsEAOALTk9qa2xwS0RzUWVBY1QwWVA0eERCTlRDNnVr/view?usp=sharing


Projeto FOLCLORE - Contação: O pescador e a sereia

“Grande é a poesia, a bondade e as danças...Mas, o melhor do mundo são as crianças!”
Fernando Pessoa

Contação de história:
“O pescador e a sereia”

Hoje iniciamos o projeto Folclore, e as crianças ouviram a história contada pela professora Jani, sempre com os olhinhos brilhando e atentos aos detalhes, interagiram, cantaram e pediram bis!


As contações são sempre momentos únicos e especiais, pela concentração dos pequenos percebemos a importância e o encantamento que causam. Isso nos inspira a buscar novos contos, perpetuando uma prática tão rica e culturalmente contagiante!





Não basta contar, tem que encantar!
               O Pescador e a Sereia

Era uma vez um pescador, seu nome era Juarez e ele era um ótimo pescador.
Ele pescava peixe bem pequenininho, pescava peixe médio, pescava peixe grande, pescava peixe muito grande, até peixe gigante.
Mas, apesar disso, ele andava um pouco triste, um pouco sozinho... Sem ninguém pra conversar, ninguém pra prosear, ninguém pra brincar, ninguém pra namorar...
Ele então, teve uma ideia.
- Vou pescar uma companhia, vou pescar uma sereia.
Será que é possível pescar sereia?
Alguém já pescou uma sereia? É muito difícil, não é?
O povo lá da cidade também não acreditava não e estavam zombando de Juarez.
- Juarez, meu filho, você vai passar a tarde inteirinha na beira do mar e nem uma sereia pequenininha você vai pescar.
As o Juarez queria muito uma companhia. Ele queria muito pescar uma sereia e não desistiu. Ele então, se sentou ali, na beira do mar e ficou vendo as ondas do mar. Esse mar tinha muitas ondas.
O mar foi ficando mais calmo, mais calmo... Acalmou...
E quando o mar acalma, todo bom pescador sabe que é hora de... pescar!!!
Ele então jogou seu anzol no mar e ficou esperando, esperando, esperando... E nada de aparecer nem peixe, nem sereia...
Ele continuou esperando, esperando, esperando... Até que lá do fundo do mar veio uma onda bem pequenininha,  bem pequenininha e trouxe um peixinho, bem pequenininho.
Ele ficou feliz, mas ele queria pescar peixe? Ele queria pescar o quê? Ele queria pescar uma sereia.
Ele não desistiu... Continuou vendo as ondas do mar, até que lá do fundo do mar apareceu um peixe médio, que mordeu o peixe pequeno, que mordeu a isca.
Ficou feliz. Agora estava com o almoço garantido.  Mas ele queria pescar peixe? Ele queria pescar o quê? Ele queria pescar uma sereia.
Ele não desistiu... Continuou vendo as ondas do mar, até que lá do fundo do mar apareceu um peixe grande, que mordeu o peixe médio, que mordeu o peixe pequeno, que mordeu a isca.
Ficou feliz. Agora estava com o almoço e jantar garantido. Mas ele queria pescar peixe? Ele queria pescar o quê? Ele queria pescar uma sereia.
Ah! Mas ele não desistiu...Continuou vendo as ondas do mar, até que lá do fundo do mar apareceu um peixe gigante, que mordeu o peixe grande, que mordeu o peixe médio, que mordeu o peixe pequeno, que mordeu a isca. Olha que peixão.
Ficou muito contente. Agora tinha peixe pra semana inteira... Mas ele queria pescar peixe? Ele queria pescar o quê? Ele queria pescar uma sereia. Mas ele não percebeu que nas costas do peixe gigante havia uma sereia pegando sol .
 Ela cantava uma música mais ou menos assim:

“Eu morava no mar... Sereia
Me mudei para o sertão... Sereia
Aprendi a namorar... Sereia
Com um aperto de mão a sereiar...”

Juarez, ouviu aquele canto e ficou encantado. Ficou completamente... Apeixonado... Que é uma mistura de peixe com apaixonado...
Ele levou a sereia lá pra vila e com ela foi se casar. No dia do casamento todos os peixinhos, peixinhas e peixões e peixonas foram convidados e cantaram a música que a sereia ensinou.

“Eu morava no mar... Sereia
Me mudei para o sertão... Sereia
Aprendi a namorar... Sereia
Com um aperto de mão a sereiar...”

Juarez e a sereia mergulharam lá no fundo do mar, por isso, a próxima vez que vocês forem pra praia, deem um tchauzinho assim de longe pro mar. Quem sabe, o Juarez e a sereia estão lá no fundo do mar a cantar...

“Eu morava no mar... Sereia
Me mudei para o sertão... Sereia
Aprendi a namorar... Sereia
Com um aperto de mão a sereiar...”

 Entrou por  uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra...

domingo, 31 de julho de 2016

São mais que festas, são encontros mágicos!

São mais que festas, são encontros mágicos!
Na busca por momentos diferenciados para os pequenos, sempre tentamos organizar vivências significativas, e com as comemorações não seria diferente. Para encerrar o semestre, preparamos um divertido piquenique com a colaboração dos pais. Todos os grupos participam desde a organização, escolha dos alimentos, bem como no preparo. Nesse tivemos:
  •           biscoitinhos, preparados pelo berçário A/B
  •    suco de frutas, preparado pelo berçário C
  •    bolo de chocolate, preparado pelo MG I A
  •    lanchinhos naturais, preparados pelo MG I B
  •     docinhos de coco, preparados pelo MGIC






Já os MG II, ficaram responsáveis pela decoração, confeccionaram lindos enfeites e pelo preparo de torradas com saborosas geleias, tudo aconteceu no parque, como sempre em um clima de muita diversão, as crianças se serviram, escolhendo o que queriam comer, uns auxiliando os outros, autonomia e cooperação palavras bem adequadas para situação.






E iniciamos o semestre com mais festa, dessa vez a comemoração dos “Aniversariantes do mês de Julho”, o tema escolhido pelas crianças foi “Fundo do mar”, com direito a muitos peixinhos, como sempre tudo preparado com carinho, não são simplesmente festas, são encontros, momentos de integração, eles aprendem a se relacionar, a dividir, a ajudar, a escolher, respeitar o outro, são momentos especiais elevam a autoestima e estreitam os laços sociais. São mais que festas, são encontros mágicos!





"Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas do que comparação. Porque se a gente fala a partir de ser criança, a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e que eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão da natureza e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o sol. O menino e o rio. Era o menino e as árvores."
 (Trecho de "Manoel por Manoel", do livro Memórias inventadas. As

Infâncias de Manoel de Barros, p. 187)