“ Formiga é um ser tão pequeno que não aguenta nem neblina.Bernardo me ensinou: para infantilizar formigas
é só pingar um pouquinho de água no coração delas.
Achei fácil. ”
Manoel de Barros
Em um passeio pelo jardim as crianças descobriram alguns de seus
moradores e ficaram curiosas, entre eles estavam as formigas e então, surgiu a
oportunidade de uma pesquisa mais detalhada sobre esses bichinhos.
As professoras percebendo o interesse das crianças, planejaram uma
sequência didática sobre as formigas.
Na roda de conversa, foram levantadas algumas hipóteses: onde
moravam, o que comiam...na sequência, assistiram um vídeo sobre o formigueiro e
algumas curiosidades sobre esse ser.
Envolver as crianças na ação educativa, como protagonistas, requer
um olhar sensível e atento para as possíveis linhas de interesse sinalizadas
por elas.
As professoras apresentaram a poesia A Formiga
de Vinicius de Moraes, atentos às ilustrações do livro, logo observaram como eram pequeninas
as formigas, na sequência puderam desenhar e a riqueza de detalhes foi
impressionante.
Em um passeio pela escola, a brincadeira foi encontrar formigas,
olhares atentos e curiosos na busca desses seres tão pequenos e importantes
para natureza.
As crianças conheceram a anatomia da formiga, através de uma linda
ilustração, ouviram a música A formiga, cantada por Clara
Nunes e brincaram de “virar formigas”.
Massinha de modelar, galhos secos e folhas caídas das árvores, com esses
materiais surgiram as mais belas formiguinhas, confeccionadas por mãozinhas
habilidosas e muito criativas.
A escola deve ser um lugar de encontro com a natureza, lugar de experimentar, de sentir, de sentido, de descoberta, de significado e interesse...escola é lugar de construção do saber, de brincar e aprender!
Uma árvore e muitas flores, que enfeitam o chão e alimentam a
imaginação...
Ateliê de giz, para criar e desenhar...
A escola deve ser o lugar onde as crianças encontram a oportunidade
de se envolverem em uma alegria criativa e libertadora, através de uma
aprendizagem real e significativa.
"... que a importância de uma coisa não se mede com fita
métrica nem com balanças nem barômetros etc.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós. “
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós. “
Manoel
de Barros