quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Infância sem fronteiras MG II B professora Luci


“Passava os dias ali,
quieto, no meio das coisas miúdas.
 E me encantei.”
Manoel de Barros


O brincar proporciona o desenvolvimento da identidade, da autonomia, da socialização, o contato com regras sociais, possibilidades de escolhas, resolução de situações problemas e da imaginação.


As brincadeiras de faz-de-conta, do jogo simbólico, representativo ou imaginário são importantes e  originam outras formas de brincar, ampliando o repertório.
Nas brincadeiras as crianças são responsáveis por si mesmas, realizam suas vontades e desejos, exercitando uma construção, no processo de experimentações.
Através da brincadeira a criança expressa suas emoções e modos de ver o mundo.
Ao professor cabe favorecer e alimentar o brincar, criando situações que inspirem a imaginação, assim fez a professora Luci do MG II B ao oferecer alguns “inusitados” objetos, observando as intervenções das crianças nomeou a brincadeira como Infância sem fronteiras.
Ao terem acesso a maleta com os objetos, as crianças logo se organizaram com diferentes funções: médicos e pacientes criando um roteiro e um cenário para brincadeira.
Partindo da experiência que tinham para execução das ações...
Dentistas
Emergência

Consulta Ambulatorial

E o Enzo fez um importante “diagnóstico”:
 “- Tem uma barata na sua orelha!”  ( KKKKKKKKKKKKK)

Veterinários


"É no brincar e tão somente no brincar, que a criança ou o adulto é capaz de ser criativo e de usar toda a personalidade, e é apenas sendo criativo que o indivíduo descobre o eu...”
 (Winnicott)



Para nós um recomeço, para eles “um começo”... Novo ano, novos anseios...



“Olhos que olham são comuns.
Olhos que veem são raros.”
J. Oswald Sanders

É fundamental dar  importância para o processo de entrada da criança na escola, respeitar a sensibilidade que acompanha essa nova fase, tanto para criança quanto para família.






Insegurança, medo, receio, são muitos os sentimentos que cercam essa fase, mais que adaptar-se é necessário, sentir-se acolhido.








Envolver a criança e a família em um ambiente previamente preparado para recebe-los, respeitando as emoções e sentimentos.























Tratando-os com carinho e respeito, buscando ações que favoreçam o reconhecimento da escola como um lugar tranquilo e seguro.











“O choro sempre está presente na nossa vida, sobretudo nos momentos em que não conseguimos expressar apenas em palavras ou gestos o que sentimos, mesmo quando somos adultos ou idosos. Muitas vezes no cotidiano, quando “engolimos” o choro nos sentimos muito mal e depois o choro chega sem controle. “
                                                                                                      (ZANG, 2012, p. 40)





É essencial ter um olhar atento para o choro ou algumas outras manifestações diferentes, pensando em intervenções diferenciadas para cada criança.
Acolher é facilitar, permear o caminho com tranquilidade e segurança, favorecendo a percepção da criança, para que se reconheça como  parte daquele ambiente.



“ Considerar a adaptação sob o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo. A qualidade do acolhimento deve garantir a qualidade da adaptação; portanto trata-se de uma decisão institucional, pois há uma inter relação entre os movimentos da criança e da instituição fazendo parte do mesmo processo.”

                                                                                           

 (ORTIZ, Revista Avisa Lá)












“Os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam serem especialistas em amor: 
intérpretes de sonhos. ”
Rubem Alves