segunda-feira, 19 de junho de 2017

Aprender junto é mais divertido! (Todos agrupamentos)


"Não devemos explicar nada a uma criança
 é preciso maravilhá-la."
Marina Tsvetana

Misturar turmas de diferentes idades auxilia no processo de construção do conhecimento, a troca de experiências é uma rica fonte de aprendizado.

“...é por meio do convívio com o outro que o homem se constitui.
Lev Vygotsky 

Em uma dessas práticas integradas as professoras do período vespertino organizaram uma “tarde divertida” com um circuito de obstáculos e contação de histórias realizada pela professora Gisele, com a história:

 O passarinho e o peixinho - Rita Lee
Era uma vez um peixinho que queria voar e um passarinho que queria nadar. Um dia se encontraram na beira do lago e ficaram comentando sobre suas vidas.
- "Chuva pra você não é problema, eu tenho que correr para um abrigo e proteger minhas asas dos pingos d´água senão ficam pesadas demais para voar".
- "Quando chove fica tudo embaçado aqui embaixo, não enxergo um palmo além do nariz e quando faz sol você pode voar até os mais altos prédios para ver o mundo lá das nuvens, enquanto eu fico aqui nadando entre os lixos que são jogados na minha casa."
- "Você ainda tem uma casa, e eu que durmo cada dia num galho de árvore! E por falar em lixo, você nem imagina o castigo que é respirar o monóxido de carbono dos automóveis. Aqui fora a vida é muito mais poluída e perigosa."
- "Mas você sempre pode voar para o campo onde o ar é puro, já eu não posso fugir para um rio limpinho. Ser passarinho tem suas vantagens, meu caro amigo."
- "Que nada, no campo sou alvo dos estilingues da molecada, se eu fosse um peixinho bastava dar um mergulho para fugir deles."
- "Os moleques me perseguem com outros truques. Um dia pensei que uma minhoca estava dando sopa, mas era um anzol pontudo, consegui fugir mas fiquei com uma baita cicatriz na boca.
- "Certa vez também estava na cola de uma minhoca e fui abocanhado por um gato que me arrancou várias penas e com muito custo consegui escapar"
- "É verdade, isto nós dois temos em comum: gostamos de comer minhocas e os gatos gostam de nos comer,  eu daria tudo para poder voar deles como você."
- "E eu daria tudo para poder nadar como você, gatos tem pavor de água"
Neste exato momento o passarinho e o peixinho viram uma minhoca apetitosa passeando tranquila na beiradinha do lago e a conversa deles mudou de enfoque diante de tamanha guloseima.
- "Olha só, porque você não dá um mergulho agora lá no fundo pra eu ficar observando cheio de inveja" sugeriu o passarinho.
- "Só se antes você voar bem alto para que eu poder apreciar seu magnífico voo daqui" respondeu espertamente o peixinho.
Nesse vai e vem a minhoca foi parar pertinho de um gato malandro que estava ouvindo a conversa toda na moita. O susto foi tão grande que o peixinho e o passarinho fugiram da cena num segundo. Moral da história: Minhoca não nada nem voa, em compensação gato não come!


Esta fábula foi escrita por Rita para seus filhos, quando eram crianças.




 Vivências integradas valorizam o brincar, que relaciona tanto o conhecimento de mundo quanto a formação pessoal e social da criança!







"Imaginando oceano as crianças brincam na poça de água."
Carlos Novais



domingo, 18 de junho de 2017

Jogo dos aromas (jogo da memória olfativo) - MG I A/B professoras Simone e Valéria


“A felicidade é um perfume que não podemos espargir sobre os outros, sem que caiam algumas gotas sobre
 nós mesmos. “
Ralph Waldo Emerson

Jogo da   memória olfativo
 Objetivos:
·        Estimular o olfato.
·        Reconhecer diferentes odores.

Dentre os sentidos, o olfato é altamente específico, pois a capacidade de percepção dos odores varia de indivíduo para indivíduo, o olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver embriologicamente,   além de o mesmo odor provocar reações diversas, prazerosas ou não, em diferentes pessoas, além do que a memória olfativa é fundamental na relação entre o indivíduo, o ambiente que o cerca e os odores característicos.
Chegou a hora de brincar e aprender,  colher ervas aromáticas na horta para confecção de um delicioso jogo da memória olfativo, sentir o aroma e a textura, descobrir e aprender que perfeita relação!


















“Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores. “


Passarinhando... Uma conexão com a natureza! MG I A/B professoras Simone e Valéria


“Deixei uma ave me amanhecer. ”
Manoel de Barros


“[...] as aptidões e caracteres especificamente humanos não se transmitem  de modo algum por hereditariedade biológica, mas adquirem-se no decurso da vida por um processo de apropriação da cultura criada pelas gerações precedentes. “
Leontiev (1978, p. 267)


Toda experiência que envolve e provoca o “olhar pesquisador” na criança bem como qualquer atividade desenvolvida neste caminho trará sempre contribuições positivas ao processo de ensino e aprendizagem, pois quando a criança se envolve realmente em algo, sua atenção e concentração voltam-se a ele, proporcionando um ensino efetivo, mesmo temas relacionados à ciência podem ser tranquilamente trabalhados com as crianças pequenas.
Algumas das vivências oportunizadas aos pequenos:

Brincando de virar passarinho















Mariana e Lara pediram para desenhar o sabiá, podemos observar a riqueza dos desenhos que ganharam formas depois da observação e experiências vivenciadas.



Teatro de sombras: A menina e o pássaro encantado (Rubem Alves)













Pesquisa visual: Aves de São Paulo



Montando quebra-cabeça (sabiá)






Aprendemos:
· Identificar e conhecer as diferenças entre as aves e os outros animais;
· Conhecer a utilidade das aves e suas características;
· Valorizar a Preservação da Natureza através da preservação das diferentes espécies de aves;
· Procurar proteger as aves, seus ninhos e filhotes;
· O interesse pela preservação das espécies animais;
· Fomentar o interesse pela pesquisa, propiciando o reconhecimento desta enquanto uma rica fonte de conhecimento;
· Desenvolver a criatividade e a imaginação;
· Desenvolver a coordenação motora;
· Desenvolver atenção e raciocínio;
· Socializar.

“ Eu via a natureza como quem a veste. ”

Manoel de Barros