“Através dos outros, nos tornamos nós mesmos.”
Levi Vygotsky
Aproveitando a temática cultural sobre o carnaval,
planejamos vivências coletivas que envolvam o lúdico, a alegria e muitas cores.
Esta festa acontece no país
todo, sendo que em cada localidade prevalece um tipo característico.
O mais conhecido é o carnaval
de rua. Desde os tempos mais antigos, as pessoas se juntavam em grupos,
chamados blocos, e se caracterizavam com roupas engraçadas e divertidas. Saíam
com seus grupos de batucada, dançando, cantando as marchas carnavalescas e se
divertindo muito.
E nesse
clima, programamos uma semana
muito colorida!
Nessa
proposta, a professora Jani organizou a “história
desenhada” (conforme contava desenhava as personagens) Carnaval
na Floresta (História
adaptada por Maria Jesus Sousa)
Objetivo:
·
Ampliar
repertório de palavras e histórias conhecidas.
O guarda da floresta teve uma ideia excelente: agora que o Carnaval se
estava a aproximar, ia enviar um convite a todos os animais do bosque para
fazerem um grande baile…mas todos teriam que vir disfarçados!
O Caracol também está convidado, mas não sabe como se há de disfarçar! Enquanto pensa, vai caminhando… devagarinho, como sempre, até que encontra uma Borboleta que lhe diz:
- Olá Caracol! Também vais ao baile de Carnaval? E de que
vai se disfarçar?
- A minha roupa é a minha casa, por isso não posso tirá-la para vestir outra! E tu também não, amiga Borboleta! –
respondeu-lhe o Caracol.
- Mas nem sequer me queiras comparar contigo! Não vês as minhas asas tão bonitas? Eu nem se quer precisava de usar um disfarce - respondeu a
Borboleta.
- Agora tu, que não és assim bonito como eu, claro que tens que te disfarçar!
- Deixa-me, convencida! Tens a mania que és bonita, mas o que tu és é
uma grande vaidosa! Irei ao baile como quiser, não é nada contigo! – respondeu zangado o Caracol.
A Borboleta foi-se embora, voando de flor em flor e deixando o Caracol
triste e pensativo.
Por sorte, passou por aquele sítio da floresta um duende. Ao ver o
Caracol tão pensativo e triste, perguntou-lhe o que se passava.
Então o Caracol contou-lhe a conversa da Borboleta:
– Não poderei ir ao baile… não me posso disfarçar!
– Não acho! – disse o duende
– Eu tenho uma ideia e vou te tornar lindo como o sol!
Foi buscar um balde de tinta amarela e um pincel. Então, começou a pintar a concha do Caracol de amarelo.
Quando terminou, o Caracol chegou à beira do lago e viu o seu reflexo na
água.
– Vês? És um caracol, mas estás tão bonito que pareces um sol!
– Oh! Obrigada duende, que
maravilha de disfarce! – agradeceu o
Caracol.
Está quase na hora de começar o baile. Todos admiram já a beleza da Borboleta, que se disfarçou de Rainha apenas com uma coroa na cabeça.
Mas, quando chega o Caracol, todos ficam impressionados é o
disfarce mais bonito que já tinham visto! O Caracol mesmo parece um verdadeiro
sol, lindo e brilhante! FIM
Então, após uma conversa sobre a história
chegamos à conclusão, que o importante é se divertir nas brincadeiras e buscarmos
sempre ajudar uns aos outros, a professora propôs que assim, como o duende uns ajudassem os outros a “ficarem bonitos”
com uma divertida pintura corporal. E a
diversão estava garantida!
Logo animaram-se com os desenhos
O espelho foi essencial ...
A Alice resolveu dar continuidade nos desenhos da professora e logo outros amigos se aproximaram.
E a professora ficou ali observando encantada, o envolvimento dos pequenos!
“A vida não é colorida, ela é colorível!”
Gustavo Sana
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