“Aprendemos quando compartilhamos experiências.”
John Dewey
Favorecendo
a integração e interação do grupo nas diferentes propostas, desenvolvendo a concentração, o interesse e a participação,
em experiências que ampliassem a concepção de mundo, trilhando um caminho
lúdico e envolvente, após algumas pesquisas e o levantamento de temas
inovadores a serem apresentados, as professoras Jani e Luci do MG II B com a intenção de
ampliar os percursos que levam a uma aprendizagem significativa, escolheram as Mandalas,
baseadas em uma visão ampla sobre o perfil do grupo, buscando agregar significado
à aprendizagem ampliando os contextos de descobertas e experiências nas
perspectivas do ser, do conviver, do saber e do saber fazer.
Oportunizando
interações baseadas no estabelecimento do vínculo entre os pares, através de
experiências sensoriais e jogos de cooperação, através de situações onde as crianças puderam
explorar e observar o ambiente com atitude de curiosidade, sendo agentes de
transformação, estabelecendo vínculos afetivos, ampliando as possibilidades de
comunicação e socialização.
Descobrindo e explorando os espaços, expressando ideias,
sentimentos, necessidades, desejos e avanços no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais suas capacidades expressivas.
A
palavra "mandala" significa
círculo, é símbolo de integração e harmonia e durante muito tempo foi usada como
expressão artística, para alguns são círculos de concentração de energia, o
grande desafio foi encontrar caminhos que permeassem o envolvimento das
crianças na temática, partindo do seu interesse e perspectiva.
Uma
mandala é muito mais que um simples desenho,
os indígenas construíam suas mandalas com
areia colorida e acreditavam que cada cor possuía um significado, cada uma é
única, rica em formas, cores, seus desenhos se completam em um todo, com beleza
e harmonia, assim como a criança, única em sua individualidade, grande em sua
totalidade e encantadora em sua essência.
Mandalas
estão presentes nos mais inusitados lugares, como nas formas de alguns
alimentos até na complexidade de células humanas, partimos do diálogo, problematizando com as crianças
sobre “o que seria uma mandala”, sua origem
e seus significados.
Foram muitas as intencionalidades no
desenvolvimento do projeto:
desenvolvimento do sentido estético;
·
estimulação da criatividade;
·
identificação nas situações cotidianas;
·
ampliação do percurso criativo no desenho;
·
articulação dos movimentos corporais;
·
noção de todo;
·
trabalho em equipe;
·
ampliar a concentração;
·
desenvolvimento de habilidades motoras;
·
conhecer técnicas diversas de representação
gráfica.
Mandalas são símbolos de integração
e harmonia, partindo da concepção de um círculo com desenhos simétricos, pesquisamos
sobre mandalas naturais representadas em
alguns alimentos como: laranja, kiwi, tomate...a partir de uma seleção prévia
apresentada ao grupo e explorações sensoriais, seguindo para diferentes experiências
e representações:
·
mandalas nos alimentos
·
mandalas e movimentos corporais
·
mandalas no desenho (formas e cores)
·
artistas que representam mandalas em suas
obras. (Kandynsk e Beatriz Milhazes)
Buscando
oferecer o maior número de possibilidades e contextos criativos, em diferentes
espaços e tempos e com diferentes pares, buscamos ampliar e diversificar o
universo infantil.
As
participações e as transformações introduzidas pelas crianças, foram valorizadas,
visando o estímulo ao desenvolvimento, imaginação, experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
Os
espaços foram pensados e organizados de modo a estimular as criações, suas atitudes
de cooperação, instigando a socialização do espaço lúdico.
Mandalas – pintura prato de papelão
Pintura com balões - noção circular
Desenho no cd
Colagem lantejoulas de papel
Desenho mágico
Kandinsky
Beatriz Milhazes
Ao
longo semestre as professoras foram observadoras, elaborando registros do
processo em relação ao desenvolvimento, considerando as diferentes linguagens:
cognitivas, sociais e afetivas.
“A
educação, portanto, é um processo de viver e não uma preparação para a vida
futura”
John Dewey
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