sábado, 5 de setembro de 2015

Contando e encantando!

"Ao ouvir uma história, as crianças  vivenciam, no plano psicológico as ações, os problemas, os conflitos dessa história. Essa vivência, por empréstimo, a experimentação de modelos de ações e soluções apresentadas na história fazem aumentar consideravelmente o repertório de conhecimento  da criança, sobre si e sobre o mundo. E tudo isso ajuda a formar a personalidade! Ao fazer contato com a obra de arte, no caso, a literatura, a criança participa de uma ação pedagógica, mesmo que não seja essa a função da narração oral ou do texto literário. A sujeição à experiência artística educa, em sentido amplo. No mínimo educa para a escuta coletiva, para as regras de  convivência social, para a percepção da igualdade ou da diferença, para os mecanismos da comunicação linguística, para o reconhecimento e uso da emoção, para a diversidade estética, para a constatação dos usos do tempo e do espaço. Na medida em que se familiarizam com a arte (a arte da palavra, a arte do contar - no caso mais específico, a literatura), as crianças vão percebendo os elementos estéticos – os elementos que fazem daquele “objeto” um objeto de arte. Elas também vão, desde cedo, criando critérios de valoração (mesmo que de forma simples), de comparação, de classificação, de fruição (o prazer de ouvir; o prazer de ter contato com uma história bonita e bem contada). Contar ,oralmente uma história está relacionado ao reunir, ao criar intimidade, ao ato de entrega coletiva. É um ato agregador de pessoas; é o exercício do encontro - consigo, com os outros, com o universo imaginário, com a realidade, por extensão!"

Celso Sisto é escritor, ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá (RJ), ator, arte-educador,especialista em literatura infantil e juvenil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo Brasil. Tem 30 livros publicados para crianças e jovens e recebeu os prêmios de autor revelação do ano de 1994 (com o livro Ver-de-vermeu-pai, Editora Nova Fronteira) e ilustrador revelação do ano de 1999 (com o livro Francisco GabirobaTabajara Tupã, da editora EDC); ambos concedidos pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Vários dos seus livros também receberam o selo Altamente recomendável, desta mesma Fundação.

Contando e encantando

As crianças dos MG I A B e C foram presenteadas pela contação de história da Branca de Neve e os sete anões, feita pela professora Adriana no período da manhã. Momentos de contação de histórias são sempre mágicos e levam as crianças a uma divertida  viagem sem que saiam do lugar! 














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