“Uns acreditam
que o critério mais importante
é o de resultados, para nós, são os processos,
principalmente o da escuta. Isso tem mais valor”
Deanna
Margini
(Reggio Emilia)
(Reggio Emilia)
As histórias mais que alimentar
a imaginação das crianças, são uma das formas delas conhecerem, criarem e recriarem
o mundo.
Ao observarmos as brincadeiras simbólicas
vemos reproduzirem e criarem várias histórias, então oportunizar materiais que
possam acrescentar à brincadeira a “realidade” que desejam é favorecer o
processo de criação, tecidos, acessórios, materiais não estruturados,
brinquedos... e logo vemos surgir ricas representações que são, nada mais que a
forma pela qual as crianças “experimentam” o mundo.
Se uma criança com um tecido
decide ser a Chapéuzinho, logo alguma outra se aproxima e diz: “ Eu sou o lobo!”,
um olhar mais atento da professora e a interferência na hora certa,
possibilitam o “enriquecer do brincar” e o que era algo “simples” se torna
brilhante quanto ao aprendizado, jogos dramáticos, encenações teatrais, um
encontro de possibilidades e aí... o lobo não é mal, quem espera a Chapéuzinho
é o vovô e existe mais que um caçador, foi assim que decidiram, criaram e
descobriram...
“A arte é um resumo da natureza
feito pela imaginação. ”
Eça de Queirós
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