Contação:
Maria, vai com as outras
Adaptado por CPinto do conto de Sylvia Orthof
Professora Jani
BII
AB/C
MG
I A/B/C
MG
II A
Linguagem
Verbal (oral)
· Ampliar
o repertório de palavras
· Ampliar
o repertório de histórias
· Ampliar
a forma, como as crianças criam e contam histórias
· Incentivar
o comportamento “espectador”
Contar histórias, ajuda as
crianças a expandirem os limites da sua imaginação e criatividade, favorece a
aquisição de hábitos de leitura, melhora a capacidade de interpretação e os desempenhos
nas práticas do dia a dia, bem como, ajuda na resolução de problemas internos.
“Maria Vai com as
Outras”
Era uma
vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As
ovelhas iam para baixo, Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia
também.
Um dia,
todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia
sempre com as outras.
Depois
todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
– Ai que
lugar quente!
As
ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia
sempre com as outras.
Um dia,
todas as ovelhas resolveram comer salada de ervilhas. Maria detestava
ervilhas. Mas, como todas as ovelhas comiam ervilhas, Maria comia também. Que
horror!
Foi quando
de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de ervilhas, por que é que eu
tenho que comer salada de ervilhas?. Maria pensou, suspirou, mas continuou
a fazer o que as outras faziam.
Até que
as ovelhas resolveram saltar do alto do monte para dentro da lagoa. Todas
as ovelhas saltaram. Saltava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra,
quebrava o pé e chorava: “mé!”. Saltava outra ovelha, não caía na lagoa,
caía na pedra e chorava: “mé!”.
E assim
quarenta e duas ovelhas saltaram, quebraram o pé, chorando “mé, mé,
mé”! Chegou a vez de Maria saltar. Ela recuou, entrou num restaurante
e comeu uma feijoada.
Agora,
“mé!”, Maria vai para onde caminha o seu pé.
Adaptado por CPinto do conto de Sylvia Orthof
“Se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim – suave e docemente que se despertam consciências.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário