Que
magia é essa que encanta?
Que
magia é essa que prende a atenção e captura os olhares?
Que
magia é essa que instiga a curiosidade e amplia a vontade de ouvir mais e mais?
Que
magia é essa, que história é essa, que contagia...
Que,
inspira e fascina?
É
o dom de contar, a arte de ouvir, a magia de encantar!
E entrou por uma porta...e saiu pela outra,
Planta muito utilizada
pelos índios e por outros povos, a mandioca também tem uma lenda que explica
seu aparecimento.
Conta-se que uma índia
teve uma linda filhinha chamada Mani. A menina era muito bonita e de pele bem
clara. Era amada por todos. Após um ano de vida, a pequena ficou doente. Mani
parecia esconder um mistério, era uma menina muito diferente do restante das
crianças, vivia sorrindo e transmitindo alegria para as pessoas da tribo. Uma
bela manhã, a criança não conseguiu se levantar da rede. Toda a tribo ficou
alvoroçada. A notícia chegou aos ouvidos do pajé, e este foi até a oca da
família de Mani e deu ervas e bebidas à menina. Foi feito de tudo para
salvá-la. Mesmo assim, nem as rezas do pajé, nem os segredos da mata virgem,
nem as águas profundas e muito menos a banha de animais raros puderam evitar a
morte de Mani. A menina morreu com um longo sorriso no rosto. Os pais
resolveram enterrá-la na própria oca onde moravam, pois isso era costume dos
índios tupis. Regaram sua cova com água, mas também com muitas lágrimas devido
à saudade.
No local em que ela foi enterrada, nasceu uma bonita planta. Era escura por fora e branquinha por dentro, lembrando a cor da falecida Mani. A mãe chamou o arbusto de maniva, em homenagem à filha. Os índios passaram a utilizar a tal planta para fabricar farinha e cauim, uma bebida de gosto forte. A planta ficou conhecida então como mandioca, mistura de Mani e oca (casa de índio). Por ser tão útil, tornou-se um símbolo de alegria e abundância para os índios – das folhas às raízes.
A
contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o
trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada,
tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos
nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas
e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções
transcendem a ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES,
2005, p. 4)
“As palavras só têm sentido se nos
ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos” Rubem Alves
quem quiser que conte
outra!!!
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